Essa mídia é meramente informativa e não é uma recomendação de investimento. Segundo a instrução CVM 619/2020 "A consultoria de valores mobiliários é atividade privativa dos consultores de valores mobiliários registrados na CVM [...]"

G2D Investimentos

Portifólio

  • BLU - Uma Fintech que se propõe a reduzir custos de transação entre varejistas e fornecedores em segmentos específicos, como móveis, colchões e roupas, além de oferecer parcelamento e fomentar o crédito ao lojista.
  • CERC - Uma Fintech que fornece infraestrutura para o mercado financeiro, oferecendo os serviços de validação, registro e compensação de recebíveis.
  • Sim;Paul - É uma Fintech que oferece assessoria de investimentos com simplicidade, liberdade e transparência, ela pretende no futuro oferecer uma plataforma de corretagem para agentes autônomos de investimentos.
  • The Craftory - É uma Holding de investimentos de capital permanente, busca investir em empresas e marcas inovadoras de bens de consumo que possuam grande causa e impacto socioambiental positivo.
  • Quero Educação - É uma Startup que opera um marketplace educacional que conecta estudantes a cursos, escolas e faculdades do Brasil, permitindo aos estudantes encontrar informações, comparar opções, conhecer mensalidades e opções de bolsa, e inclusive se candidatar aos programas educacionais.
  • Expanding Capital - Fundo de Venture Capital com sede no Vale do Silício cujo objetivo é investir em empresas de tecnologia.

Dívidas

A G2D Investimentos deve 20 bilhões de dólares ao Banco BTG Pactual, segundo o prospecto, isso é aproximadamente 104 milhões de reais, essa contratação se deu para realizar compromissos de investimento na The Craftory e Expanding Capital, ou seja, já foi investido.

Análise Brasil Brokers - 3T20

Escrevo isto em 02/12/2020

Um ponto atraente em Brasil Brokers (BBRK3) é o P/VPA baixo, ou seja, o Valor Patrimonial por Ação é maior que o preço, o que leva a conclusão errônea de que a empresa está barata, sendo que, se a empresa estivesse mesmo barata o mercado compraria, por isso temos que avaliar outros indicadores, ao olhar o P/L podemos ver que a empresa não gera lucro, portanto, o preço da ação baixo já é uma precificação do mercado em relação aos prejuízos constantes, pois, em virtude de prejuízos acumulados, haverá uma redução no Patrimônio Líquido a Longo Prazo.


Outro ponto que chama a atenção é que a empresa faz estoque de processos trabalhistas, ela recebeu muitos processos trabalhistas, além de quantidade considerável de processos civis, o que mostra um problema na forma que a empresa lida com seus funcionários, na verdade, corretores de imóveis.

Segundo o FRE 2020 a empresa tem 489 funcionários, então como pode ela ter no mês de março um estoque de 373 processos trabalhistas? e detalhe, em nenhum momento a empresa menciona no FRE na seção de RH quantos corretores de imóveis ela tem, o que leva a uma pergunta, por que os corretores de imóveis não estão sendo lançados como funcionários? qual é a modalidade de contratação destes?

Encontrei uma reclamação no Glassdoor que diz muita coisa de onde estão vindo tais processos:


Segue a menção dos processos no FRE:

Onde o lucro ACABA?

É importante fazer uma análise na DRE para encontrar o ponto chave em que a receita líquida acaba, em empresas lucrativas ela acaba no lucro líquido, em empresas deficitárias ela acaba em outro lugar, numa outra conta, e é aí que vemos a causa do prejuízo.


As despesas operacionais, mesmo quando deduzida da depreciação que aí está embutida, representa mais de 80% da receita líquida, e mais de 100% do Lucro Bruto, portanto, é aí que o lucro se torna prejuízo, nesta conta.

 

Conclusão

No geral, eu opto por ficar fora desta empresa, pois não me parece viável, a empresa não demonstra sinais de melhoria na sua gestão, no tratamento com os corretores e nem no lucro líquido, a tendência da empresa é só piorar no longo prazo, servindo seus papéis apenas para especulação de curtíssimo prazo e altíssimos riscos.